sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um outro instante

Um outro instante

Sabe aquele dia em que você acorda e algo parece mudado, não como um outro novo dia ou um dia atípico, mas sim um dia diferente.

Um dia em que acordar não é rápido nem abrir os olhos é fácil, que você busca se alienar, distrair a mente para não perceber o que de fato mudou.

De repente é inevitável e você se da conta do que está faltando, do que está errado, do que está quebrado. Neste dia foi a falta, assim como foi em tantos outros dias antes, e aquilo que falta é algo único, precioso e vivo.

A mente tenta justificar procurando as razões e os culpados, contudo ela sabe que no âmago não há justificativa e você é o culpado pela sucessão de atitudes relapsas, pelo descaso inevitável do passar dos dias.

Quem dera a mente evoluir e cuidar dos novos instantes, como quem zela por um futuro incorrigível mas plausível de mais acertos. Uma linha mais reta na vida sem as curvas sinuosas, os famosos "altos e baixos".

Quem sabe um dia eu consiga andar mais sóbrio pela vida, sempre com disciplina para cuidar de toda vida que agora está invertida.

Mas enfim amanha é um novo dia.

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